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sábado, maio 21, 2011

Crescida, aborrecida, adolescida



A sua única preocupação é estudar. Mais nada.
Tem certeza, sociedade?
Desculpe, não concordo. Temos que ter tempo para dormir as obrigatórias 8 horas diárias,
 ir a escola, ter uma vida social, ir às festas, comparecer em encontros familiares,
 manter diariamente nossos blogs e outras infinitas redes sociais, 
praticar exercícios físicos, assistir TV, fuçar orkuts alheios.
Tudo tão fútil na cabeça dos adultos... Tudo tão importante na nossa.
Quando somos adolescentes vivemos os extremos. 
O máximo ou o mínimo. Ou somos o tudo ou o nada.
 Não nos basta ser uma garota, temos que ser a garota. 
Queremos a presença de um pronome bem definido. 
Somos extremos, somos excêntricos, somos fúteis.
Mas essa é a hora. É a hora de chorar por um garoto
 para depois aprender que ele não era nem um pouco 
importante e que você irá lutar por coisa bem melhor.
É tempo de se 'embonecar' pra ir na esquina, 
para depois perceber que você é linda de qualquer jeito. É tempo de viver.
É, somos o móvel da vida. Adolescência é a base.
 É por aqui, por essa fase tão louca e tão aborrecida, cheia de desconfortos, 
vergonha e extravagância que retiramos valores eternos.
Então, por favor, não tenha vergonha de mostrar sua cara adolescente,
 e dizer, e gritar: eu sou fútil.
É tempo de ser, é tempo de ter essa dose
 - eu disse uma dose - de futilidade presente nas veias.
É tempo de ser...


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